Alguns dos corpos carbonizados das vítimas da tragédia de Pedrógão Grande dificilmente poderão ser identificados pela medicina forense, isto porque, segundo o JN apurou, estiveram "expostos a temperaturas superiores a 1000 graus".
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Fonte forense explicou, ao JN, que "muitos dos cadáveres ficaram reduzidos praticamente a carvão" e revelou que "os dentes resistem até 800 graus, mas que a temperatura a que estiveram expostas estas vítimas ultrapassa os 1000, tornando impossível qualquer identificação por este meio".
Perante este cenário, tudo indicia de que algumas das vítimas do inferno do fogo na região de Pedrógão Grande nunca venham a ser identificadas.