Dirigentes académicos elogiam novo limiar para bolsa de estudo, mas indicam falhas na execução do estatuto. Pedem adaptação à realidade destes alunos.
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São mais de 30 mil os alunos universitários do sistema público que, em simultâneo, estudam e trabalham. Em cinco anos, o número dos que requereram estatuto de trabalhador-estudante, previsto no Código do Trabalho, aumentou 24%. Presidentes das associações académicas acreditam tratar-se de uma necessidade para fazer face às despesas.
Comparando as 23 instituições do Ensino Superior público que enviaram dados do último quinquénio ao JN, verifica-se que no ano letivo de 2019/20 existiam em Portugal mais de 21 mil trabalhadores-estudantes no ensino público. No presente, o valor ascende aos 26 264, o que representa um incremento em quase um quarto do valor.