Um homem, de 57 anos, morreu esta terça-feira atropelado pela própria viatura quando distribuía jornais no município de Oliveira do Bairro. É a décima vítima mortal registada pela GNR desde que iniciou a operação "Natal e Ano Novo 2024/2025" no passado dia 20.
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O acidente aconteceu pouco antes das sete horas. Segundo apurou o JN, suspeita-se que o carro tenha ficado destravado ou mal travado e tenha avançado, colhendo a vítima, na rua Doutor Miguel França Martins, no centro da cidade de Oliveira do Bairro.
É o terceiro atropelamento mortal registado pela GNR nos últimos quatro dias. As duas outras vítimas de atropelamento faleceram na Rua da Ponte Pereiro, na localidade de Pedroso, Vila Nova de Gaia, e outra na A19, em Leiria.
Com o acidente de Oliveira do Bairro subiu para dez os mortos registados nos 976 acidentes registados pela GNR, que, até às 23.59 horas de ontem, contabilizou ainda 26 feridos graves e 275 feridos leves desde as zero horas de 20 de dezembro, dia em que iniciou a operação "Natal e Ano Novo 2024/2025".
Segundo os dados hoje divulgados pela GNR, as vítimas mortais, que tinham entre os 19 e os 76 anos, resultaram de quatro despistes, três motociclos e um veículo ligeiro, três colisões e três atropelamentos.
Os despistes registaram-se na EN125, em Albufeira; em Fonte Coberta, Barcelos; em Biscainho, Coruche; e na A23, em Benquerenças, Castelo Branco.
As colisões aconteceram em Boliqueime; no IP2, em Beja; e no IC2, em Santa Maria da Feira.
Durante a operação "Natal e Ano Novo 2024/2025", a GNR também já fiscalizou 41970 condutores, dos quais, 547 conduziam com excesso de álcool e, destes, 270 foram detidos por conduzirem com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 g/l. Foram ainda detidas 78 pessoas por conduzirem sem habilitação legal.
Das 6536 contraordenações rodoviárias detetadas, a GNR destaca 1929 por excesso de velocidade; 277 excessos de álcool; 196 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças. E ainda 136 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução; 682 por falta de inspeção periódica obrigatória e 212 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório.
Durante a operação, que termina a 2 de janeiro, a GNR irá continuar a priorizar a fiscalização da condução sob a influência do álcool e de substâncias psicotrópicas, excesso de velocidade, uso indevido do telemóvel.
Também irá estar atenta à utilização correta do cinto de segurança, à falta de inspeção periódica obrigatória, à falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório e à incorreta execução de manobras de ultrapassagem, de mudança de direção e de cedência de passagem.