O presidente da Câmara de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, lembrou, na Grande Conferência Jornal de Notícias "135 Anos a Criar Pontes", os tempos em que "café que não tinha JN não tinha clientes".
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"É certo que uma democracia forte precisa de uma imprensa forte", mas não estão em campos opostos, sublinhou o autarca. E destacou que cooperação não significa promiscuidade, desde logo num trabalho em rede para defesa dos interesses da região Norte. "Temos relações com o JN sem inibir a isenção. Não temos vergonha de nos darmos uns com os outros", afirmou ainda, assegurando que "é possível sermos cooperantes sem perdermos a independência".
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"Precisamos de mostrar que não estamos em promiscuidade quando estamos em compromisso, que não somos promíscuos apenas porque temos cooperação. Como todos os demais podem ter relações com o JN, sem inibirem a liberdade e a isenção dos seus extraordinários profissionais. Não temos vergonha de estarmos uns com os outros, de nos darmos uns com os outros, não fingimos que não nos conhecemos. É verdade que nos conhecemos, que cooperamos, mas nem isso inibe que sejam independentes e autónomos, uns com os outros e cada um consigo próprio", continuou Eduardo Vítor Rodrigues.
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"Quero, por isso, valorizar os jornalistas, os trabalhadores, os dirigentes, a sua diretora Inês Cardoso, a sua equipa de subdiretores. Respeito-os pela efetiva independência. É possível sermos parceiros sem sermos coniventes, sermos cooperantes sem perdermos a independência, trabalharmos juntos sem perdermos a noção das autonomias", sublinhou, ainda, o também presidente do Conselho Metropolitano do Porto.
A cerimónia na Reitoria da Universidade do Porto começou com a apresentação, pela artista Capicua, do vídeo "Atravessamento" sobre as pontes do Douro. Seguiram-se as intervenções de Marco Galinha, CEO do Global Media Group, e de Inês Cardoso, diretora do Jornal de Notícias, bem como a transmissão de um vídeo do presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.