Diferença salarial, que pode chegar aos 350 euros, é a principal razão para saírem do privado. Porto, Lisboa e Algarve são as regiões mais carenciadas.
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Há cada vez mais educadores de infância a trocarem o setor privado e solidário pelo público na educação pré-escolar, principalmente devido às diferenças salariais. Se em tempos o excesso de profissionais no mercado e a pouca oferta ajudava os jardins de infância particulares a captar profissionais, o cenário agora é o oposto e esta “migração” para a rede pública tem ganho expressão, observam, ao JN, representantes da classe.
“A falta de educadores sente-se mais no privado por terem dificuldade em oferecer contratos de trabalho com uma remuneração que se aproxime da do público”, aponta Luís Alberto Ribeiro, líder da Associação de Profissionais de Educação e Infância (APEI).