A Riopele instalou unidades de produção de energia para autoconsumo. Parte dos equipamentos foram financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência, mas a produção é desperdiçada ao fim de semana, porque estão impedidos de vender o excedente para a rede nacional.
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Em 2019, a têxtil Riopele, com sede em Famalicão, iniciou um ciclo de investimentos em descarbonização e sustentabilidade que deve ficar concluído brevemente, com a inauguração de mais um parque com 5200 painéis fotovoltaicos. O diretor-geral da empresa, José Teixeira, garante que, se hoje o preço da energia duplicar, o impacto sobre a Riopele não ultrapassará os 40%. No entanto, toda esta capacidade de produção de energia limpa é desperdiçada aos fins de semana, porque a empresa está impedida, por lei, de injetar a produção na rede pela instalação dos equipamentos ter sido financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). É "um disparate", sentencia o diretor-geral da têxtil.
Diretor-geral critica que as empresas sejam impedidas de vender excedente
Foto: Artur Machado