Depois das empresas de pirotecnia se queixarem de prejuízos devido às interdições decorrentes da situação de alerta, é a vez da Associação Portuguesa de Empresas de Animação Turística criticar a legislação que restringe o acesso à floresta e as impede de trabalhar durante avisos de calor e de incêndios.
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A Proteção Civil registou, esta terça-feira, até às 17 horas, 69 incêndios rurais, envolvendo 1500 operacionais, 382 veículos e 95 meios aéreos e deverá reavaliar hoje a situação de alerta para os próximos dias.
O fogo que começou sábado em Sirarelhos, Vila Real, era, às 20 horas de ontem, o que concentrava mais meios, concretamente 607 operacionais, 208 veículos e três meios aéreos. Desde o início do ano já arderam quase 42 mil hectares, oito vezes mais que no mesmo período de 2024 e o valor mais elevado desde 2022, segundo o Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais (SGIFR). Cerca de 72% da área ardida e 53% dos fogos verificaram-se na Região Norte.
António Marques Vidal, presidente da associação que representa as empresas turísticas, considerou que "a lei não foi bem-feita" e devia conter exceções, nomeadamente para este tipo de empresas que, "muitas das vezes previnem e até fazem a primeira intervenção" nos fogos. Sem estas empresas, disse, não há destino turístico, porque são elas que constroem "as experiências, que constroem os conteúdos para a visita e para que os turistas queiram ir a uma zona e queiram lá ficar", alertando também que, nesse sentido, seria também "um prejuízo" para os concelhos onde estão instaladas.
Ontem, as atenções voltaram a concentrar-se no Norte. Além de Vila Real, houve preocupações com um incêndio de grandes dimensões que consumiu uma zona de mato na freguesia de Figueiras e Covas (Lousada) e em Freamunde (Paços de Ferreira), e se aproximou de habitações, obrigando ao corte da A42. Em Penafiel, as chamas também estiveram perto de casas.
Depois das empresas de pirotecnia se queixarem de prejuízos devido às interdições decorrentes da situação de alerta, é a vez da Associação Portuguesa de Empresas de Animação Turística criticar a legislação que restringe o acesso à floresta e as impede de trabalhar durante avisos de calor e de incêndios. A Proteção Civil registou, ontem, até às 17 horas, 69 incêndios rurais, envolvendo 1500 operacionais, 382 veículos e 95 meios aéreos e deverá reavaliar hoje a situação de alerta para os próximos dias.
O fogo que começou sábado em Sirarelhos, Vila Real, era, às 20 horas de ontem, o que concentrava mais meios, concretamente 607 operacionais, 208 veículos e três meios aéreos. Desde o início do ano já arderam quase 42 mil hectares, oito vezes mais que no mesmo período de 2024 e o valor mais elevado desde 2022, segundo o Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais (SGIFR). Cerca de 72% da área ardida e 53% dos fogos verificaram-se na Região Norte.
António Marques Vidal, presidente da associação que representa as empresas turísticas, considerou que "a lei não foi bem-feita" e devia conter exceções, nomeadamente para este tipo de empresas que, "muitas das vezes previnem e até fazem a primeira intervenção" nos fogos. Sem estas empresas, disse, não há destino turístico, porque são elas que constroem "as experiências, que constroem os conteúdos para a visita e para que os turistas queiram ir a uma zona e queiram lá ficar", alertando também que, nesse sentido, seria também "um prejuízo" para os concelhos onde estão instaladas.
Ontem, as atenções voltaram a concentrar-se no Norte. Além de Vila Real, houve preocupações com um incêndio de grandes dimensões que consumiu uma zona de mato na freguesia de Figueiras e Covas (Lousada) e em Freamunde (Paços de Ferreira), e se aproximou de habitações, obrigando ao corte da A42. Em Penafiel, as chamas também estiveram perto de casas.
Sobrecarga de bombeiros
Em Arcos de Valdevez, os bombeiros apelaram às juntas de freguesia para se colocarem "de imediato em prontidão" para auxiliarem no combate aos incêndios. O comandante Filipe Guimarães explicou que o corpo de bombeiros "encontra-se sob enorme sobrecarga operacional devido ao elevado número de incêndios florestais".
Segundo o Sistema de Informação sobre Incêndios Florestais do Serviço de Gestão de Emergência Copernicus, as condições extremas, que aumentam o risco de incêndios, vão continuar até dia 12 em vários pontos da Europa, incluindo na Península Ibérica.
Em Arcos de Valdevez, os bombeiros apelaram às juntas de freguesia para se colocarem "de imediato em prontidão" para auxiliarem no combate aos incêndios. O comandante Filipe Guimarães explicou que o corpo de bombeiros "encontra-se sob enorme sobrecarga operacional devido ao elevado número de incêndios florestais".
Segundo o Sistema de Informação sobre Incêndios Florestais do Serviço de Gestão de Emergência Copernicus, as condições extremas, que aumentam o risco de incêndios, vão continuar até dia 12 em vários pontos da Europa, incluindo na Península Ibérica.