O programa da Aliança Democrática (AD) para o combate à corrupção prevê a criação de um "período de nojo" de três anos antes de magistrados judiciais e do Ministério Público poderem assumir cargos políticos. No entanto, a ministra da Administração Interna era juíza conselheira e não preenche o requisito.
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O programa da AD para o combate à corrupção prevê “criar incompatibilidade para cargo público por exercício de prévias funções como magistrados judiciais e do Ministério Público nos três anos anteriores”.
Ou seja, Luís Montenegro defende que nenhum magistrado deve seguir diretamente para o Governo e tem de fazer um período de nojo de três anos. No entanto, o primeiro-ministro nomeou uma magistrada judicial para ministra da Administração Interna, sem que esta preencha este requisito.