Infraestruturas de Portugal calcula uma perda total anual de 431,4 milhões de euros, sendo que a quebra maior nas receitas é no Algarve (A22), nas Beiras (A25) e no Norte Litoral (A28).
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As contas da Infraestruturas de Portugal (IP), que calculam uma perda total anual de receita de 431,4 milhões de euros, não demoveram a Esquerda e o Chega de aprovar, ontem, a abolição das portagens em algumas vias das ex-scut. A proposta do PS, que prevê o fim de taxas de circulação na A4, Túnel do Marão, A13, A13-1, A22, A23, A25 e A28, nos troços de Esposende a Antas e entre Neiva e Darque, passou sem alterações no debate na especialidade e segue, agora, para a votação final em plenário do Parlamento. A entrada em vigor será em janeiro de 2025.
O PSD ficou isolado na votação na comissão de Economia, Obras Públicas e Habitação, com a IL a optar pela abstenção. No entanto, os deputados sociais-democratas e socialistas juntaram-se para inviabilizar as propostas de alteração do PCP e do BE, que alargavam o leque de autoestradas isentas à A29, A41 e A42. Os comunistas defendiam, ainda, que a A28 ficasse livre de taxas entre Angeiras e Darque.