O ministro da Educação defendeu a remuneração de estágios como aposta para contrariar a falta de professores. A medida, prevista no programa de Governo, é de negociação obrigatória, frisa o líder da Fenprof, e não foi sequer apresentada aos sindicatos. Diretores e líderes sindicais não poupam críticas a João Costa.
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Os estágios remunerados no segundo ano de mestrado foram uma das medidas apresentadas, em junho, a universidades e politécnicos no âmbito da revisão da formação inicial de professores. Desde então aguarda-se a sua entrada em consulta pública. Os sindicatos esperam pela proposta de diploma para a qual ainda não há sequer sinal de intenção de arranque de negociações, assegura Mário Nogueira.
Com as aulas a começarem com milhares de alunos sem todos os docentes, o presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares frisa que as escolas precisam de “soluções para hoje e não de medidas que vão demorar anos para professores que ainda nem se formaram”.