Principal país emissor registou um decréscimo de 11%. Ao contrário, China já ocupa o 9.º lugar.
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É uma inversão de tendência que apanha todos de surpresa. Depois de se ter atingido um recorde de mais de 56 mil estudantes internacionais, em 2022-2023, no ano letivo passado contavam-se menos 1445 inscritos em mobilidade grau (obtenção de diploma). Com os estudantes oriundos do Brasil, o principal país emissor, a registarem um decréscimo de 11%. Fazendo com o peso daqueles alunos no total caísse 2,5 pontos percentuais, para os 27,5%. Em sentido inverso, a China ocupa já o 9.º lugar.
Olhando o top 10 dos países com mais estudantes a frequentar um curso superior em Portugal, destaca-se a saída de Espanha e a entrada da China, antes em 11.º, ultrapassando os mil alunos (+37%). Brasil e Angola registaram uma quebra de 11%, chegando aos 20% se analisado Cabo Verde. Face a 2022-2023, o número de alunos em mobilidade grau (que não os Erasmus - ver número) caiu 2,5%, a primeira quebra desde, pelo menos, 2013-2014, quando o número de internacionais não chegava aos 15 mil.