
Cabazes alimentares vão continuar a chegar a pessoas que vivem isoladas
Foto: Nuno Brites
O distrito de Setúbal testa projeto piloto do cartão social em 341 agregados, que deixaram de receber cabazes alimentares. Padre Jardim Moreira considera valor do carregamento uma “esmolinha”.
Corpo do artigo
Mais de 340 famílias carenciadas, constituídas por perto de 900 pessoas, dos concelhos de Setúbal, Alcácer do Sal, Grândola, Sines e Santiago do Cacém, já estão a usar cartões sociais eletrónicos para fazer compras em supermercados, em vez de receberem cabazes alimentares, avançou ao JN fonte do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social. O padre Jardim Moreira, vice-presidente da Rede Europeia Anti-Pobreza (EAPN), considera, contudo, insuficiente a atribuição de 50,95 euros, por mês, ao responsável pelo agregado familiar e de 35,66 euros a cada um dos restantes elementos.
