O presidente do INEM, Luís Meira, admitiu que, “em alguns casos”, pode estar a haver atrasos na orientação de doentes urgentes, em virtude da atual situação em que os hospitais com urgências fechadas vão variando dia a dia.
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O responsável máximo do INEM reconhece que a situação só não é pior, porque o Centro de Referenciação de Doentes Urgentes (CODU) já tinha uma prática anterior que ajuda a lidar com este problema.
Luís Meira dá o exemplo da via verde coronária, um processo em que os doentes com enfarte agudo do miocárdio são encaminhados, não para a unidade hospitalar mais próxima, mas para uma que tenha salas de hemodinâmica e unidades de cuidados intensivos, onde podem ser adequadamente tratados. “A hemodinâmica mais próxima pode já estar a tratar dois doentes e, portanto, o CODU identifica esta situação e manda a pessoa para uma unidade mais afastada, mas que está mais disponível”, esclarece.