O Governo alarga a validade das receitas médicas da vacina da gripe, emitidas a partir de 1 de julho, até ao final do ano. O fundamento é a "possibilidade de existirem constrangimentos no funcionamento dos serviços de Saúde".
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O despacho, assinado pelo secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, foi publicado esta quinta-feira em Diário da República. No documento, o Ministério da Saúde assinala que, "nas épocas gripais anteriores, o prazo de validade das receitas médicas foi dilatado, com fundamento na possibilidade de existirem constrangimentos no funcionamento dos serviços de Saúde, uma vez que a vacinação contra a gripe, em cada época gripal, implica a prescrição de um elevado número de receitas num período de tempo limitado".
Esta medida, entende a Direção-Geral da Saúde, justifica-se também este ano para facilitar o acesso à vacina pelos utentes, constituindo "uma mais-valia para os profissionais".
Nesse sentido, determina-se que "as receitas médicas nas quais sejam prescritas exclusivamente vacinas contra a gripe, para a época gripal de 2021/2022, emitidas a partir de 1 de julho de 2021, são válidas até 31 de dezembro do corrente ano".