Administração Pública deve ser extinta e algumas pastas podem ser fundidas.
Corpo do artigo
António Costa já disse que o novo Governo será "mais enxuto e mais curto" do que o atual, que tem 19 ministérios mais o gabinete do primeiro-ministro. O futuro Executivo deverá contar com algumas caras novas, a começar pela pasta da Justiça. O Ministério da Administração Pública deverá ser extinto (o facto de estar separado das Finanças não funcionou) e as pastas das Infraestruturas, Planeamento e Coesão poderão ser fundidas.
14547345
Francisca Van Dunem, no cargo desde 2015, já anunciou que quer sair do Governo. Costa também terá de encontrar um sucessor para Eduardo Cabrita, que saiu da Administração Interna em dezembro e para a Agricultura que pode ficar junta com o Mar.
O ministro das Finanças, João Leão, também não deve prosseguir, já que tem gerado anticorpos no seio do Governo. Fernando Medina, ex-autarca de Lisboa, é um dos nomes na calha, embora não seja certo que seja essa a pasta que lhe estará destinada (até porque, na Economia, Siza Vieira também pode estar de saída). Medina foi quinto por Lisboa, lugar em que, em 2019, foi eleito Mário Centeno, então ministro das Finanças.
Pedro Nuno Santos, Marta Temido, dois dos ministros mais emblemáticos (com a pasta das Infraestruturas e da Saúde) deverão continuar, bem como Alexandra Leitão e Matos Fernandes; mais duvidosa será a continuidade de Augusto Santos Silva, dos Negócios Estrangeiros, que já disse que gostaria de voltar ao meio académico.