O Governo reconhece "a necessidade de baixar o IRS e é isso que faremos”, garantiu Mariana Vieira da Silva, ministra da Presidência que, em tempo de férias de António Costa, é a primeira-ministra em funções.
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“Reconhecemos a necessidade, agora que o país pode fazê-lo, de baixar o IRS e é isso que faremos”, disse Mariana Vieira da Silva aos jornalistas, na sexta-feira, por ocasião da inauguração da FATACIL - Feira de Artesanato, Turismo, Agricultura, Comércio e Indústria de Lagoa, no Algarve.
Reagindo à proposta de descida dos impostos lançada pelo líder do PSD, Luís Montenegro, na Festa do Pontal, a ministra da Presidência e número dois do Governo, que por estes dias é primeira-ministra em funções por António Costa estar de férias, remete para o Orçamento do Estado de 2024 as propostas do Executivo em matéria fiscal. Já os social-democratas pretendem discutir esta matéria já em setembro, defendendo uma redução do IRS de 1200 milhões de euros ainda em 2023.
“Trabalhamos, como trabalhámos desde 2015, assumindo compromissos com conta, peso e medida de que o país pode pagar, que permite manter as contas certas”, disse a governante. “Aquilo que também sabemos é que quando o PSD está na oposição aquilo que promete é baixar impostos e que sempre que esteve no governo nos últimos anos o que fez foi subi-los e de forma brutal”, criticou ainda.
Em relação aos valores da receita arrecadada com o IRS, Mariana Vieira da Silva assegura que “não tem havido subida de impostos”, mas sim “um aumento significativo do emprego e dos salários”.