As novas medidas para o combate à covid-19 vão ser conhecidas no próximo sábado. Mas ao contrário do que tem acontecido, as restrições deverão durar até ao início do próximo ano, ao invés de durarem apenas 15 dias.
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O primeiro-ministro afirmou, à saída da reunião no Infarmed, que a população precisa de ter a "perspetiva de um horizonte mais alargado". Por isso, as medidas definidas no Conselho de Ministros, no próximo sábado, deverão vigorar até 7 de janeiro. Apesar de não adiantar pormenores quanto às novas medidas, especialmente no que diz respeito ao Natal, António Costa esclareceu esta quinta-feira, que a duração das restrições deverá ser mais alargada. "É fundamental que as pessoas e as empresas se possam organizar", disse.
Marcelo Rebelo de Sousa vai receber esta quinta-feira os partidos com assento parlamentar para ouvi-los quanto à renovação do estado de emergência por mais 15 dias. Na sexta-feira, segue-se o debate e a aprovação no Parlamento que, caso se concretize, vai originar a definição de novas medidas contra o novo coronavírus por parte do Conselho de Ministros. As restrições vão ser conhecidas este sábado, 5 de dezembro.
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Sobre a reunião do Infarmed com especialistas, o chefe de Governo sai satisfeito com "informação muito rica" acerca do "processo de construção das vacinas". "Ficou claro que as medidas adotadas têm estado a produzir resultados, mas não podemos ainda aliviá-las", disse. António Costa reforçou ainda que as vacinas contra a covid-19 que vierem a ser aprovadas pela Agência Europeia do Medicamento merecem "toda a confiança", uma vez que não se irá "facilitar na exigência e no rigor". "Devemos confiar nas instituições europeias", concluiu o primeiro-ministro. O plano da vacinação para a SARS-CoV-2 em Portugal vai ser conhecido esta quinta-feira à tarde.