Grupo defende que se devem otimizar escolas médicas existentes antes de criar novas
Portugal precisa de aumentar em 21% o efetivo de médicos entre 2023 a 2024, num crescimento líquido de 10 732 clínicos, em linha com o verificado na década precedente. Deve, para isso, manter o aumento anual de 1% a 2% de vagas e otimizar a capacidade existente das atuais escolas médicas antes de avançar com novas.
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A análise, encomendada pelo anterior Executivo, põe o foco na qualidade da formação dos médicos. Recomendando-se, por isso, “que, antes de decidir criar escolas de medicina, devem ser estrategicamente otimizadas as capacidades formativas das atuais escolas médicas”.
Com base, explica o grupo de trabalho coordenado pelo professor catedrático da Universidade do Minho Nuno Sousa, “na disponibilidade de estágios clínicos de qualidade e nas necessidades específicas das populações locais”. Para o qual recomendam, também, “a criação de redes formativas regionais (colaborativas) que garantam uma expansão”.