Aeronave da empresa Gulf Med, que estava fora de serviço desde a última sexta-feira, já está operacional desde as 12.55 horas, de acordo com informação avançada ao JN pelo INEM.
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Um dos helicópteros da Gulf Med, empresa de Malta ao serviço do Instituto Nacional de Emergência Média (INEM), esteve parado desde o dia 1 de agosto, devido a problemas técnicos, uma notícia avançada pelo Observador e pelo Público, e confirmada pelo JN.
Trata-se de uma aeronave sediada em Loulé, mas "a prestação de cuidados de emergência médica no Algarve continuou sempre a ser garantida com os meios do Sistema Integrado de Emergência Médica, que funcionam numa lógica de complementaridade, nomeadamente pelos restantes meios aéreos disponíveis no país", indicou o INEM ao JN.
Também a equipa médica do helicóptero esteve sempre operacional, "através do empenhamento de uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação" (VMER), acrescenta o Instituto.
De acordo com o INEM, a situação foi acompanhada pelo operador, no sentido de garantir a sua resolução com "a maior brevidade possível, o que veio a acontecer nesta quinta-feira, às 12.55 horas.
Ao JN, o Instituto esclareceu ainda que "no âmbito do contrato em vigor, compete ao INEM garantir que o operador cumpre com as obrigações contratuais, sendo aplicadas penalidades sempre que se verifica algum tipo de incumprimento contratual".
O Público recordava que o ajuste direto em vigor "prevê a obrigação de a empresa ceder uma aeronave de substituição sempre que o helicóptero estiver indisponível mais de 12 horas".
O incumprimento dessa cláusula determina que a Gulf Med poderá vir a pagar uma penalidade que varia entre os 2825 e os 4237 euros por dia, acrescentava-se na notícia, na qual também se clarificava que o problema relacionado da aeronave estava relacionado com o software do aparelho.