As autoridades identificaram nas redondezas do Hospital S. Francisco Xavier, em Lisboa, onde houve um surto de legionela, pelo menos sete equipamentos potencialmente produtores de aerossóis e onde poderá também ter começado o surto.
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Segundo o presidente dos Serviços de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH), a maior probabilidade é que o surto tenha origem nas instalações do hospital, mas por precaução a Administração Regional de Saúde (ARS) e o delegado de saúde fizeram o levantamento dos equipamentos potencialmente geradoras de aerossóis para fazer análises.
Em declarações à Lusa, Paulo Correia de Sousa afirmou que a atividade dos SUCH se circunscreveu às instalações do Hospital S. Francisco Xavier, mas que deram "um contributo para ajudar a identificar quais os equipamentos que eram potencialmente produtores de aerossóis", os únicos que podem levar à transmissão da bactéria.
"De início eram 14 e depois foram reduzidos para sete pontos, mas não sei nem onde estão nem o trabalho ali feito", disse o responsável, explicando que tal tarefa é da responsabilidade do delegado de saúde e da ARS.
Este surto de legionela, que de acordo com as informações conhecidas até hoje de manhã infetou 30 pessoas, já provocou a morte a duas delas.