O mais recente relatório da DGS e do INSA com a monitorização das linhas vermelhas para a covid-19 dá conta de que a maior incidência do vírus se regista no grupo etário dos 30 aos 35 anos (122 casos por cem mil habitantes).
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Rt com uma "tendência estável ou decrescente"
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Por outro lado, o grupo com mais de 85 anos apresentou uma incidência cumulativa a 14 dias de 36 casos de infeção, refletindo "um risco de infeção muito inferior" ao da população em geral.
O documento, enviado esta sexta-feira às redações, indica ainda que o valor do Rt para o período de 14 a 18 de abril revela "uma tendência estável ou decrescente", sendo de 0,98 a nível nacional e 0,99 no continente. Só na região do Norte é que a taxa de transmissibilidade ficou acima de 1 (1,07), sendo que o valor mais baixo registado no continente foi no Algarve (0,88).
De referir que, "considerando o valor de Rt médio dos últimos cinco dias, que indica uma tendência decrescente, poderá atingir-se a incidência de 60 casos por cem mil habitantes no prazo de um a dois meses".
O número de internamentos em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) - tal como revelou o boletim epidemiológico desta sexta-feira - revela uma "tendência ligeiramente decrescente a estável", permanecendo abaixo do "valor crítico definido: 245 camas ocupadas".
Os dois grupos etários com mais pessoas em UCI são os dos 60-69 e 70-79.
Nos últimos 7 dias (de 15 a 21 de abril), a proporção de testes positivos para o SARS-CoV-2 foi de 1,3%, "valor que se mantém abaixo do objetivo definido de 4%". Importa referir que, neste período, se registou um aumento do número de testes realizados (mais de 365 mil).
Prevalência da variante britânica é de 82,9%
O relatório da DGS e do INSA revela também que todos os casos de infeção detetados foram isolados em menos de 24 horas após a notificação e que 89,3% dos seus contactos foram rastreados.
De acordo com os dados de março, a variante do Reino Unido continua a ser, sem surpresas, a dominante: com uma prevalência de 82,9%.
De resto, a variante da África do Sul foi detetada em 2,5% dos casos e a do Brasil em 0,4%.