Com o aumento dos vírus respiratórios em circulação, a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) está a monitorizar de perto os stocks de fármacos, concretamente as apresentações pediátricas. Apesar de ruturas pontuais de algumas formulações, o abastecimento está garantido para este outono-inverno, assegura.
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No final de 2022, recorde-se, devido à elevada incidência de infeções respiratórias, a Europa viveu fortes constrangimentos no mercado dos medicamentos. Levando o Infarmed a proibir, na altura, a exportação de determinados fármacos que tinham como substâncias ativas paracetamol (antipiréticos), ibuprofeno (anti-inflamatórios) e amoxicilina (antibióticos) nas suas formulações pediátricas (xarope e/ou supositório).
Consultando a lista de ruturas disponível no site daquele organismo, surgem já determinadas apresentações pediátricas de ibuprofeno e amoxicilina + ácido clavulânico. Todas com alternativas terapêuticas no mercado. Questionado pelo JN, o Infarmed garante que, “de uma forma geral, o mercado encontra-se abastecido, em particular nas apresentações pediátricas de amoxicilina, ibuprofeno e paracetamol”.