O Instituto Português de Oncologia de Lisboa vai suspender as cirurgias programadas não oncológicas e as oncológicas não urgentes e sem implicações na vida ou progressão da doença.
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Serão também adiadas as consultas de seguimento que não são urgentes, disse à agência Lusa fonte da instituição, assegurando que as medidas servem para o IPO "garantir a atividade assistencial aos doentes oncológicos".
Está também a ser avaliada uma gestão mais criteriosa das camas de cuidados intensivo, uma vez que o IPO está a receber solicitações de outras unidades de saúde. A instituição está igualmente a avaliar o funcionamento da Unidade de Atendimento Não Programado, que é gerido por enfermeiros e serve para dar apoio e assistência a doente que estão em tratamento ou em fase aguda e que têm alguma complicação.
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No âmbito do combate à pandemia de Covid-19, o IPO já tinha anunciado uma série de medidas, designadamente interditando desde hoje todas as visitas aos doentes internados e pedindo aos doentes em ambulatório que se desloquem, sempre que possível, sem acompanhante.
Numa nota divulgada na quinta-feira, a unidade de saúde sublinhava: "A implementação destas medidas é temporária, visa a proteção dos doentes e dos profissionais e a continuidade da atividade assistencial do IPO". E na segunda-feira, o IPO anunciava a restrição dos horários de visita e o número de visitantes a doentes internados, para reduzir o risco de propagação na unidade hospitalar.
Hoje, fonte do IPO apelou ainda à doação de sangue, lembrando que sempre que há surtos as necessidades de sangue aumentam e o stock diminui.
Entre outras medidas, que ficarão completamente definidas ao final da tarde, o IPO decidiu que parte dos funcionários administrativos da instituição ficarão em regime de teletrabalho a partir de segunda-feira.