Isilda Gomes, presidente da Associação Nacional dos Autarcas Socialistas (ANA-PS), defendeu este domingo que o "PS nasceu para estar ao serviço das pessoas, e não de corporações, oligarquias, ordens profissionais ou sindicatos". Já o líder da Juventude Socialista, Miguel Costa Matos, garantiu que o PS "não está em crise" e que o mandato no Governo "vai até ao fim". Para isso, os socialistas devem ouvir os militantes, sem estarem "uns contra os outros".
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Isilda Gomes, presidente da ANA-PS, e Miguel Costa Matos, secretário-geral da Juventude Socialista, asseguram a terceira ronda de discursos nas comemorações do 50º. aniversário do PS.
Alertando para as forças que querem "minar" a democracia, Isilda Gomes garantiu que "os populistas" e a "extrema-direita" terão "no PS o mais vigoroso adversário", para que as futuras gerações "não tenham que fazer um novo 25 de Abril".
A líder dos autarcas do PS disse ainda que "os melhores dias do PS" estão "para vir" com António Costa enquanto secretário-geral. E sublinhou que os autarcas são "pontas de lança" para a defesa dos valores e princípios do partido.
"Cumprir mandato até ao fim"
Para Miguel Costa Matos, "o partido não tem idade" e a força "vê-se na sua luta". E negou que o partido esteja "em crise", insistindo que "está unido".
"Quando a Direita vem com pezinhos de lã ameaçar que a legislatura não vai até ao fim", feito "lobo com pele de cordeiro", o líder da JS responde que o mandato socialista no Governo é para cumprir. E "palavra dada é palavra honrada", sublinhou.
"Em tempos de maioria", deixa um conselho ao PS: "temos de nos ouvir uns aos outros" e, em primeiro lugar, "os militantes".
"Os primeiros que temos de ouvir são os nossos, os militantes. Por muito que à Direita lhes doa, cá estaremos", garantiu ainda Miguel Costa Matos.