O JN ajuda a dar a conhecer o país e é, simultaneamente, um olhar do país ao espelho, enfatizou o diretor do JN, Domingos de Andrade, na Grande Conferência desta sexta-feira.
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Para Domingos de Andrade, no JN há um esforço diário de se ultrapassar a "síndrome do espelho", ou seja a "dificuldade de nos vermos tal como somos". No JN, há um esforço diário de olhar para o país, de ser um espelho desse país, de "darmos a conhecer o país".
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"É um jornal que representa mais de metade do país", concluiu Domingos de Andrade, recordando palavras de há um ano do presidente da República que, na Grande Conferência dos 130 anos do JN, quando disse: "Aqui não se desiste. Aqui não se cede!". Para o diretor do JN, o jornal é isso mesmo, transmitindo uma enorme capacidade de "abrir janelas para o mundo". Uma capacidade que procura transportar para a sociedade. "A imagem que criamos é mediadora de relações", referiu Domingos de Andrade.
Ao intervir na Grande Conferência desta sexta-feira, o diretor do JN levantou um pouco o véu do que vai ser a edição do 131º aniversário do jornal, no domingo, revelando que terá um inquérito, em que a palavra mais usada para se descrever os portugueses foi "desenrascados".