A PSP e a GNR detiveram 709 pessoas por crimes rodoviários, numa semana, nas operações de segurança rodoviária da Páscoa. A fiscalização das duas forças de segurança nas estradas começou no dia 11 de abril e prolonga-se até segunda-feira.
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A maioria dos infratores estava a conduzir em estado de embriaguez, com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 g/l, ou estava a circular sem habilitação legal.
No caso da GNR, foram fiscalizados 49.366 condutores, com 263 detenções por condução com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 g/l e 160 por condução sem habilitação legal. Já a PSP realizou 575 detenções, 286 por crimes rodoviários e as restantes por suspeitas de crimes contra a propriedade, tráfico de estupefacientes e violência doméstica.
Relativamente às contraordenações, PSP e GNR contabilizaram 13.597 infrações nas estradas, nomeadamente por excesso de velocidade, falta de inspeção periódica obrigatória ou de seguro de responsabilidade civil, uso indevido do telemóvel durante a condução, condução sob o efeito do álcool e utilização incorreta ou ausência do cinto de segurança.
Em sete dias de operação de segurança rodoviária, que começou no dia 11 de abril, a GNR registou 1547 acidentes, 30 feridos graves e dois mortos. Segundo o comunicado desta autoridade, as vítimas mortais são uma mulher de 20 anos e um homem de 46 anos. Ambos morreram em despistes de mota, um em São João de Lourosa (Viseu) e outro na Covilhã (Castelo Branco).
Termina a 21 de abril
A PSP contabilizou 992 acidentes, dos quais resultaram 310 feridos (14 feridos graves). Não foi registada nenhuma vítima mortal no balanço provisório. As operações de fiscalização rodoviária das duas autoridades terminam no dia 21.“Contamos com o contributo e a responsabilidade de todos para que estas festividades da Páscoa sejam celebradas em segurança e sem tragédias a lamentar”, diz a GNR. Também a PSP deixa recomendações.
Manter alguma roupa estendida se sair de casa
A PSP aponta, em comunicado, que “é expectável um elevado aumento de ausências das residências habituais” e aconselha a fechar e trancar a porta quando se sai de casa, manter “alguma roupa estendida” ou recorrer a algum tipo de iluminação de presença que permita dar a entender que possa estar algum morador na habitação.