Operadoras de transporte queixam-se da dificuldade em contratar motoristas estrangeiros por causa destes "obstáculos". Instituto diz que processo é complexo e que às vezes deteta falhas.
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Em três anos, 826 estrangeiros viram os seus pedidos para troca de cartas de condução de veículos pesados de passageiros (categoria D) serem rejeitados. São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau são os países que tiveram mais recusas. Se incluirmos todas as categorias de cartas de condução (A, B, C e D) o problema agrava-se, com dezenas de milhares de cidadãos de 181 nacionalidades a não conseguirem a equivalência destes documentos (ver texto ao lado). As operadoras rodoviárias queixam-se da dificuldade em contratarem motoristas por causa destes “obstáculos”.
Entre 2020 e 2022, o Instituto de Mobilidade e dos Transportes (IMT) recebeu 5746 pedidos de conversão de cartas de condução estrangeiras de veículos pesados de passageiros (categoria D), dos quais 826 foram rejeitados, segundo dados enviados pelo IMT ao JN. O número de solicitações declinadas nesta categoria aumentou todos os anos.