Mais horários, melhores preços e ausência de greves pesam na hora da escolha

São 16.30 horas no Terminal Intermodal de Campanhã e já se formam filas para a próxima vaga de partidas. Estão cerca de 50 pessoas à espera de autocarro, um meio de transporte cada vez mais apelativo por ser previsível em termos de horários, deixar as pessoas à porta de casa e não as surpreender com greves.

A aproveitar o tempo de espera para ajudar um amigo a rever alguns exercícios está Diogo Cerqueira, de 20 anos. O autocarro é o seu meio de transporte privilegiado, embora antes usasse o comboio. “Em termos de preços, agora não compensa. Tem sido muito mais barato viajar de autocarro”. Além disso, a lealdade dos horários é um ponto a favor. “Acho impressionante como é que é possível os comboios atrasarem-se mais ainda que os autocarros”, lamenta o estudante de Engenharia Mecânica Automóvel. A maior possibilidade de escolha entre diversas empresas é outro fator relevante. Diogo utiliza mais a FlixBus porque, “comparando com as suas próximas, é a que tem os melhores preços e horários”.