Uma manifestação crítica da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), intitulada “Sem PAPAs na língua”, decorreu na tarde desta sexta-feira na Praça de Martim Moniz, em Lisboa. Mais de cem pessoas estiveram presentes. Apontaram o dedo aos gastos no evento e consideraram que servem para "abafar" os casos de abusos sexuais.
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Filipe Barroso, 36 anos, de Lisboa, foi uma das centenas de pessoas que marcou presença no Martim Moniz. Acredita que "os festejos da JMJ" estão a servir para “abafar crimes". “Ao comparar com outros países onde o evento já foi organizado, o Governo está a gastar dinheiro à toa”, afirmou.
Leonor Serqueira tem 23 anos, é de Sesimbra e discorda do montante investido pela Câmara de Lisboa neste evento. “Deveria ter ido para a educação, saúde ou muitas outras coisas, especialmente num Estado supostamente laico”, afirma. “Não sou católica, não apoio esta religião e não acho justo que usem o meu dinheiro nisto sem consentimento”.