Avaliação a quatro anos do projeto-piloto dos manuais digitais conclui que programa "não produziu efeitos sistémicos".
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O balanço feito aos quatro anos letivos de implementação, voluntária, dos manuais digitais a partir do 5.° ano não deixa margem para dúvidas. Comparando os alunos que aderiram à digitalização com os que mantiveram os manuais em papel, não se registaram melhorias no desempenho escolar dos primeiros. Para os especialistas ouvidos pelo JN, o importante é a complementaridade.
A conclusão consta da "Avaliação de impacto ao projeto-piloto dos manuais digitais [PPMD] nas aprendizagens dos alunos", pedida pelo Ministério da Educação e agora tornada pública. Depois de se saber que a tutela decidiu proibir o seu uso no 1.° ciclo e permiti-lo do 2.° em diante, mas com condições, as escolas que queiram manter os manuais digitais ou aderir aos mesmos têm de justificar "as razões pelas quais as turmas escolhidas deverão usar manuais digitais e como irão implementar o projeto para atingir os objetivos", tendo também de participar na monitorização do processo.