O presidente da República invocou, esta quarta-feira, a "separação de poderes" para não comentar a audição do filho, Nuno Rebelo de Sousa, que decorria na comissão de inquérito ao caso das gémeas, por videoconferência.
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"Em relação ao Parlamento, nunca comento o que se passa lá, nas intervenções em plenário e em comissões. Entendo que a separação de poderes leva o presidente da República a não comentar o que se passa lá", disse aos jornalistas.
Quanto à audição da procuradora-geral de República, Lucília Gago, também não quis comentar, mas referiu que "o Parlamento é livre de aprovar tudo aquilo que entende".
O parlamento aprovou, esta quarta-feira, sem votos contra, requerimentos do PAN e do Bloco de Esquerda para que a procuradora-geral da República (PGR), Lucília Gago, seja ouvida em Comissão de Assuntos Constitucionais sobre a atuação do Ministério Público.
Na reunião da Comissão de Assuntos Constitucionais, foi também salientado o caráter "de urgência" inerente ao requerimento do Bloco de Esquerda, indiciando que a audição se deverá realizar nas próximas semanas, antes da interrupção dos trabalhos parlamentares para férias do verão.