Voos de e para Portugal continuarão a precisar dos equipamentos de proteção individual uma vez que as máscaras são obrigatórias nos transportes públicos.
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A Agência Europeia para a Segurança da Aviação (AESA) e o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (CDC) informaram esta quarta-feira que, a partir da próxima segunda-feira, deixam de recomendar máscaras obrigatórias em aeroportos e voos europeus, mas tal ainda não implica o fim das máscaras a bordo na Europa.
De acordo com fonte da Autoridade Nacional de Aviação Civil portuguesa, a menos que a lei em vigor seja alterada para criar excepção para os aviões, "continuam a ser obrigatórias máscaras nos voos de e para Portugal", independentemente da nacionalidade da companhia aérea ou das regras noutros países.
Nos países onde as restrições em vigor ainda incluem o uso de máscara obrigatório dos transportes públicos, como é o caso de Portugal e de mais 14 países da União Europeia, essa ainda será a regra nos aviões que aterrem ou descolem, confirmou a Ryanair.
"É com prazer que anunciamos esta medida por parte da AESA e do ECDC, em vigor a partir de segunda-feira, 16 de Maio. A partir dessa data, as máscaras faciais serão opcionais em todos os voos da Ryanair, exceto nos voos de/para os 15 Estados da UE, onde as máscaras continuam a ser obrigatórias em transportes públicos", escreveu Eddie Wilson, CEO da Ryanair, em comunicado enviado às redações.
Assim, os aviões de e para Áustria, Letónia, Chipre, Lituânia, República Checa, Luxemburgo, Estónia, Malta, França, Holanda, Alemanha, Portugal, Grécia, Espanha e Itália ainda vai manter-se a obrigatoriedade de máscara a bordo.
"Esperamos que estes países flexibilizem as suas regras de máscaras nos próximos dias, em conformidade com estas novas diretrizes sanitárias da AESA e do ECDC. Os passageiros que pretendam viajar podem verificar os últimos regulamentos da UE sobre máscaras faciais no website Re-Open EU", acrescentou a mesma fonte.
As regras de viagem de avião para os diversos países de todo o mundo podem ainda ser consultadas no centro de viagens da Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA).