Candidaturas ao Mestrado Integrado na Fernando Pessoa, com 40 vagas, arrancam a 19 de junho.
Corpo do artigo
O Mestrado Integrado em Medicina da Universidade Fernando Pessoa (UFP) terá uma propina mensal de 1500 euros. As candidaturas à segunda formação médica acreditada no ensino privado arrancam no próximo dia 19 de junho, com as aulas a começarem a 11 de setembro. Das 40 vagas a concurso, 30 são para candidatos não nacionais, para quem a propina será superior.
De acordo com a informação facultada ao JN pela instituição, os candidatos terão de ter uma nota mínima de candidatura de 150 pontos em 200 e uma média não inferior a 140 pontos no somatório das classificações das três provas de ingresso (Biologia e Geologia, Física e Química e Matemática A). Acresce, ainda, como pré-requisito de seleção, a capacidade de comunicação interpessoal, que, de acordo com o regulamento, "não interfere no cálculo da nota de candidatura".
Para o próximo ano letivo, a UFP foi autorizada pela Agência para a Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) a abrir 40 vagas. A acreditação é condicional e a sua renovação está dependente do cumprimento de seis condições (ler em baixo). Sendo que 10 vagas estão reservadas a candidatos nacionais, que concluíram o Secundário em Portugal. Neste caso, o curso terá um custo de 16 500 euros, em 11 prestações mensais de 1500. Acrescem 550 euros de candidatura e 1000 de matrícula.
Já os candidatos não nacionais contam com 30 vagas. Num investimento anual de 20.500 euros: uma primeira prestação de 1500, paga no ato da matrícula, e mais dez prestações de 1900 euros cada. Nestes casos, a candidatura sobe para 1000 euros e a matrícula para 2000.
Com uma duração de seis anos, o Mestrado Integrado em Medicina da Universidade Fernando Pessoa é coordenado por Lúcio Lara Santos, diretor do departamento de cirurgia do IPO do Porto. Neste primeiro ano, o curso irá funcionar nas instalações do Hospital-Escola Fernando Pessoa, em Gondomar, sendo que a partir do ano letivo 2024-2025 a Escola de Medicina e de Ciências Biomédicas terá o seu próprio edifício, ao lado do hospital. Esta é, aliás, uma das condições definidas pela A3ES.
Condições da A3ES
A Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) aprovou o curso por um ano, estando a sua renovação dependente da UFP, entre outros, assegurar "mecanismos para a distribuição dos estudantes no ensino clínico junto de instituições" do SNS e apresentar "o plano de investigação e desenvolvimento na área da Medicina".
Segundo no privado
Este é o segundo curso acreditado no privado, seguindo-se ao da Universidade Católica Portuguesa, em 2021. De acordo com a informação constante no site da Faculdade de Medicina da Católica, no próximo ano letivo a propina para novos alunos será de 1795€ e de 2325€ para os estudantes internacionais, num total de 10 mensalidades.

