Peritos vão apresentar recomendações à tutela. Face às carências no SNS, defendem prescrição de fármacos inovadores por especialistas do privado.
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Os médicos de medicina do trabalho devem fazer uma avaliação obrigatória da enxaqueca e outras cefaleias (dores de cabeça), tratar os casos mais simples e referenciar os mais complexos para cuidados diferenciados. E devem poder justificar as faltas dos trabalhadores durante as crises. Os farmacêuticos também podem ter um papel mais interventivo numa patologia que afeta cerca de dois milhões de pessoas em Portugal e tem uma resposta deficitária no SNS.
Estas são algumas das recomendações que a Sociedade Portuguesa de Cefaleias e a associação de doentes Migra Portugal vão apresentar à tutela no dia 19. Amanhã assinala-se o Dia Europeu da Ação contra a Enxaqueca e entre as recomendações está a criação de um Programa Nacional para as Cefaleias.