O Ministério da Saúde não vai divulgar o relatório preliminar da comissão de acompanhamento que estudou a reorganização das urgências de obstetrícia e blocos de parto do Serviço Nacional de Saúde.
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O estudo, que aponta como eventual solução para a carência de médicos o encerramento de seis maternidades, motivou fortes reações políticas e pedidos de divulgação pública do mesmo.
Em resposta a perguntas de deputados do PS sobre o eventual encerramento da maternidade de Famalicão e do PSD sobre o alegado fecho das maternidades da Guarda e de Castelo Branco, o gabinete do ministro refere que a comissão "elaborou um relatório preliminar que, por essa razão, não foi divulgado, sem prejuízo das notícias, sem caráter oficial, veiculadas pelos meios de comunicação social".
Mais trabalho técnico
De acordo com o gabinete de Manuel Pizarro, o relatório preliminar necessita ainda de "extenso e rigoroso trabalho técnico e, consequentemente, não permite ainda decisões de âmbito estrutural".
A decisão será tomada "na posse de mais informação" e depois de "analisados os relatórios e estudadas todas as possibilidades", reitera o Ministério da Saúde.