O Ministro do Mar visitou, esta quarta-feira, várias associações de pesca na Póvoa de Varzim e em Aveiro, para ouvir as preocupações e dar a conhecer alguns dos mecanismos de apoio ao setor, como a linha para aquisição de equipamentos e materiais de proteção e a linha de crédito que está a ser negociada.
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Ricardo Serrão Santos disse que é importante que o setor perceba como se "mobilizar para aceder" e "acelerar ao máximo" a chegada das ajudas. A linha para material de proteção, exemplificou, tem "efeitos retroativos" e pode ser usado para "despesas já realizadas".
O setor das pescas não escapa aos problemas económicos gerados pelo novo coronavírus. "O peixe mantém o valor ou, em alguns casos, subiu, mas a quantidade é menor", disse o ministro, sublinhando o peso que a restauração, a hotelaria e o turismo em geral representavam para o escoamento de pescado.
Há setores, como o dos crustáceos, acrescentou, que estão praticamente parados porque tinham como destino a exportação. A "frota continua ativa mas 50, 30% dela vai ter de parar, porque não há mercado para absorver".
O Parlamento Europeu aprovou há dias, emendas que permitem a mobilização de verbas do Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas para ajudar no combate às consequências da pandemia.