O ministro da Educação garantiu esta sexta-feira, no Parlamento, que não desconfia das baixas colocadas pelos professores. Há padrões de absentismo que "penalizam" docentes contratados e, por isso, defendeu, esse problema tem de ser resolvido. A taxa de absentismo é de 8% e está "estável" ao longo dos anos, revelou.
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"Não é para criar desconfianças. Há professores contratados que são penalizados com padrões de baixa médica e sobre isso é preciso atuar e não assobiar para o lado, fingindo que não existem", respondeu João Costa a Mariana Mortágua do BE.
Antes o ministro já havia reafirmado, após pergunta do PSD, que as anunciadas 7500 juntas médicas continuam "em processo de adjudicação".
André Ventura, do Chega, também questionou a propósito da vigilância das baixas, anunciada por João Costa, "quantos professores colocaram baixas fraudulentas" e "quantos podem ser alvo de processo criminal".
O ministro já revelou, recorde-se, que nas primeiras semanas de aulas os professores entregaram em média, mil baixas por semana.
O tema foi recorrente durante o debate. Carla Castro, foi uma das deputadas que insistiu nas 7500 juntas médicas. João Costa respondeu à deputada do Iniciativa Liberal que "estão em fase de contratação", que o ministério "não tem qualquer notícia de falta de resposta" nalguma região, pelo que as juntas irão "começar agora a trabalhar".
O ministro insistiu que "não há poeira" ou "indícios de suspeição" sobre as baixas, o ministério está apenas "a perceber" o que se passa. A taxa de absentismo é de "8%" mantendo-se "estável ao longo dos anos", retorquiu João Costa.