Moda e inclusão chegam aos fatos de astronautas pelas mãos de Sabrina
Uma engenheira da NASA criou um fato espacial mais inclusivo, que já foi usado na missão análoga realizada na ilha Terceira, nos Açores. O tecido é maleável e adapta-se a todos os corpos.
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A maioria de nós nunca experimentou um fato de astronauta e, mesmo com os voos espaciais privados, dificilmente o fará em algum período da sua vida, dado o elevado investimento que é sair do planeta Terra. Porém, para quem trabalha no espaço, em missões análogas, faz treinos ou tem a possibilidade de ser um turista espacial, o vestuário não é um capricho. Sabrina Thompson detetou os problemas e, como tal, criou fatos espaciais inclusivos. O JN conversou com a engenheira da NASA, à margem da Glex Summit, que decorreu nos Açores.
“Eu ouvi as opiniões de mulheres que são astronautas na NASA, mas também em voos comerciais e privados”, disse a fundadora da “Girl In Space Club”, que pode ser traduzido em português para “rapariga no clube do espaço”. Um fato espacial é “unitário”, como se fosse um macacão, o que “não torna agradável” uma ida à casa de banho para uma mulher, explicou Sabrina Thompson. “Mesmo as astronautas análogas, que fazem missões na Terra, têm o mesmo problema”, acrescentou ao JN.