Escassez de professores, negociações laborais e reorganização do Ministério de Educação serão teste à ação de Fernando Alexandre no arranque do próximo ano letivo.
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O próximo ano letivo pode não ser tão tranquilo para o ministro da Educação. Fernando Alexandre conquistou um duradouro estado de graça com a recuperação do tempo de serviço que pode agora começar a ser ameaçado pelo agravamento da escassez de professores, o arranque das negociações sobre o Estatuto da Carreira Docente e a reorganização do ministério.
Fernando Alexandre está à frente do Ministério da Educação, Ciência e Inovação há cerca de 16 meses. A Federação Nacional de Professores (Fenprof) é a única que dá "negativa" ao ministro. Ainda assim, entre quem faz uma avaliação "globalmente positiva" há críticas. O "plano +Aulas, +Sucesso", de combate à falta de professores, as mudanças na disciplina de Cidadania, a falta de vagas no Pré-Escolar são apontados como calcanhares de Aquiles.