O que fazer e como distinguir uma picada de inseto de uma reação alérgica
Com o aumento das temperaturas e das atividades ao ar livre, o verão é também sinónimo das comuns picadas de inseto. E se nalguns casos são apenas desagradáveis - até porque há pessoas mais "sacrificadas" do que outras -, há situações que exigem cuidados redobrados.
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Segundo Cristina Lopes, diretora de Imunoalergologia do Hospital de Pedro Hispano, em Matosinhos, a intensificação das picadas de mosquitos, vespas e abelhas é justificada pelo facto de as atividades ao ar livre, mais frequentes nesta altura, coincidirem "com a época mais intensa de polinização, onde os insetos são agentes muito relevantes", com os fenómenos climáticos a entrarem na equação.
"As alterações climáticas têm levado a épocas de polinização mais longas, com maior produção de pólenes, assim como períodos de humidade que alternam com períodos de seca, promovendo o desenvolvimento de mosquitos ao mesmo tempo que afetam negativamente as colónias de abelhas e vespas", explica.