Há dioceses onde são quase metade do clero, com Angola e Brasil no topo dos mais representados. Registam-se 70 saídas por ano.
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A presença de estrangeiros em Portugal é cada vez mais comum e a igreja não foge à regra. No total, são 240 padres de 37 nacionalidades diferentes espalhados por todo o país e ilhas. Há dioceses onde já são quase metade da cúria existente. E a verdade é que a Igreja precisa deles como de pão para a boca. Desde do virar do século, o número de sacerdotes caiu para metade. Só nos últimos 10 anos foram perto de 600.
Segundo o levantamento feito pelo JN junto das dioceses portuguesas, é no Patriarcado de Lisboa que está o maior número de padres imigrantes (91). Em Setúbal são 19 e no Porto 16. Já no Alentejo, em Évora, quase metade dos sacerdotes são estrangeiros (32 em 88). Em Leiria (15) e Beja (9)também estão a roçar um terço do total. As nacionalidades mais representadas são as oriundas de Angola (62), Brasil (39), Itália (22) e Espanha (16).