Sem novas negociações previstas, tensão mantém-se. Para esta semana, está decretada greve a todo o serviço de professores e funcionários, que S.TO.P. admite prolongar. Líder da Fenprof promete que não vai convocar “greves por atacado”, mas avisa que Orçamento para o próximo ano é determinante.
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A segunda semana de aulas começa esta segunda-feira com uma greve a todo o serviço, convocada pelo S.TO.P., para todos os profissionais das escolas, que se estende até sexta-feira, e não foram pedidos serviços mínimos. Sem resposta às principais reivindicações, não há sinais de tréguas. Mas a pressão pode aumentar ainda mais. A Confederação de Pais avisa que, este ano, não “admitirá greves à la carte”.
O ministro da Educação tem feito repetidos apelos, para que dirigentes e professores pensem nos alunos. João Costa já fechou, no entanto, a porta que o presidente da República pediu ao Governo para manter aberta quanto à recuperação do tempo de serviço. Assim, sem novas propostas ou negociações no horizonte, as organizações já tinham avisado que o ano recomeçaria com protestos, tal como tinha terminado. As greves ao sobretrabalho e às horas extraordinárias já foram retomadas. A Fenprof lança, hoje, um contador de estudantes sem professor e um simulador à perda salarial sofrida por causa do tempo de serviço “roubado”.