A presidente da Confederação Nacional de Pais (Confap) receia o corte na atribuição de vouchers para acesso a manuais gratuitos por causa da devolução de livros, no 3.º e 4.º anos, em estado de não reutilização.
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As famílias têm de devolver a partir desta segunda-feira os manuais, sem que o Ministério da Educação tenha (até sexta-feira à noite) enviado às escolas orientações claras sobre o que deve ser considerado “bom uso”, critica tanto Mariana Carvalho como o presidente da associação de diretores (ANDAEP), Filinto Lima. Por isso, insiste a presidente da Confap, há situações díspares: desde escolas que ainda nem pediram a devolução a outras que “ameaçam” não atribuir vouchers se os manuais não forem entregues apagados e em condições de reutilização. O problema, insiste, é que os manuais do 1.º ciclo nem sequer são concebidos para serem reutilizados, já que têm espaços para os alunos escreverem, pintarem ou colarem autocolantes.
“Receamos as repercussões e que, se o Ministério não clarificar procedimentos, muitos possam perder vouchers”, defende.