O PAN não defende a dissolução do Parlamento, mas se for essa a decisão do presidente da República, o partido estará pronto para eleições. O Governo "está refém de si próprio e da sua maioria absoluta", defendeu a líder do PAN.
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Inês Sousa Real não escondeu a surpresa quanto à recusa de António Costa em aceitar o pedido de demissão de João Galamba.
"Não podemos continuar a ter país refém deste braço de ferro" entre presidente da República e primeiro-ministro, começou por sublinhar a líder do PAN, defendendo que é preciso aguardar a decisão de Marcelo Rebelo de Sousa depois de apenas assumir que discorda da decisão de António Costa numa nota publicada na página da presidência.
O PAN defende soluções e já propôs, sublinhou Inês Sousa Real que o primeiro-ministro seja convidado a "reformular de forma mais profunda" o Governo. O partido considera que o país não deseja novas eleições antecipadas após um ano de legislatura. No entanto, frisou Inês Sousa Real, fundamental é "existir um volte-face" pois o país está "estagnado".