O primeiro-ministro, Luís Montenegro, saudou hoje o plano do presidente norte-americano, Donald Trump, para terminar com a guerra em Gaza, garantindo que Portugal apoia a iniciativa que "pode ser o ponto de partida para uma paz justa e duradoura".
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"Saúdo a iniciativa do presidente Donald Trump para acabar com a guerra em Gaza, que concretiza princípios sempre apoiados por Portugal. A abertura do primeiro-ministro israelita, o envolvimento de parceiros árabes e europeus, a recetividade da comunidade internacional são sinais de esperança", destacou o primeiro-ministro português, numa nota na rede social X.
Luís Montenegro acrescentou que Portugal "apoia esta iniciativa, que pode ser o ponto de partida para uma paz justa e duradoura para ambos os povos".
Saúdo a iniciativa do Presidente @realDonaldTrump para acabar com a guerra em Gaza, que concretiza princípios sempre apoiados por Portugal. A abertura do Primeiro-Ministro israelita, o envolvimento de parceiros árabes e europeus, a receptividade da comunidade internacional são...
- Luís Montenegro (@LMontenegro_PT) September 29, 2025
O plano norte-americano de 20 pontos, publicado hoje pela Casa Branca, envolve a criação de um comité para supervisionar a transição em Gaza, do qual nenhum residente será deslocado à força. Esse comité seria presidido por Donald Trump.
Prevê, nomeadamente, o fim imediato da guerra desencadeada em Gaza pelo ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, uma retirada gradual das forças israelitas e o desarmamento do movimento islamita palestiniano.
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Acordado pelo primeiro-ministro israelita, Benjamim Netanyahu, tem ainda de ser aprovado pelo Hamas.
O plano visa pôr termo à guerra em curso na Faixa de Gaza, desencadeada pelo ataque do grupo extremista palestiniano Hamas no sul de Israel em 7 de outubro de 2023.
O ataque do Hamas causou a morte de mais de 1200 pessoas e 251 reféns, segundo as autoridades israelitas.
A ofensiva israelita que se seguiu em Gaza provocou mais de 66 mil mortos, de acordo com o Ministério da Saúde do governo do Hamas, cujos dados são considerados fiáveis pela ONU.