
Sindicalismo está a perder força em Portugal e no estrangeiro
Foto: Rodrigo Antunes/Lusa
Quarenta anos depois de ter ultrapassado os 60% de trabalhadores sindicalizados, o país apresenta hoje uma densidade inferior a 10% - uma das mais baixas da Europa. O fenómeno, alimentado pela precariedade, individualização das relações laborais e transformação estrutural da economia, levanta questões profundas sobre o futuro da representação coletiva em dia de greve geral no país.
Cerca de um milhão de trabalhadores estarão atualmente sindicalizados, um número muito distante da realidade do pós-25 de Abril. Apesar da forte presença de centrais sindicais CGTP e UGT, os especialistas alertam ao JN para a dificuldade em obter números rigorosos devido à ausência às diferentes metodologias de contagem.

