<p>A pouco mais de três semanas da visita de Bento XVI a Portugal, as questões principais estão resolvidas, faltando ultimar alguns detalhes que se prendem com a logística. O santuário de Fátima "tem mais rotina" pelo que a preocupação maior foi mesmo a preparação de Lisboa e Porto.</p>
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Segundo o coordenador-geral da visita, "não tem havido grandes questões", admitindo que o principal problema tem sido "a rotina ou inércia em responder". D. Carlos Azevedo dá como exemplo as inscrições que têm de ser feitas para o Centro Cultural de Belém, que receberá o encontro das gentes de Cultura, e para a Igreja da Santíssima Trindade onde decorrerão os encontros com o clero português, e um outro com Pastoral Social.
"Tem de haver inscrições por causa da segurança, são recintos fechados, e as pessoas demoram a responder. É o que aborrece mais. É a lentidão das nossas máquinas em responder às solicitações. Quando se trata de enviar uma resposta e ela tarda isso bloqueia o bom andamento do percurso todo", explicou o bispo auxiliar de Lisboa.
Relativamente às directivas dadas pelo Vaticano, o responsável explicou ter havido "um vaivém, desde a decisão sobre a vinda do Santo Padre a Portugal até à proposta do programa". Elementos da Santa Sé estiveram em Portugal e verificaram os locais onde estará Bento XVI, nos dias 11 a 14 de Maio. Depois, "começámos a preparar a visita e, aí, a não ser as normas litúrgicas que são mais supervisionadas pelo Vaticano, sobre o resto das iniciativas, o dar um pouco de conteúdo à visita, ficámos com liberdade", assegurou.
Segundo D. Carlos Azevedo, com base nas propostas elaboradas, foram "feitos pequenos acrescentos e preparadas algumas surpresas" que acabaram por ser "aceites e acolhidas até com muita receptividade".