Jeroen Dijsselbloem, presidente do Eurogrupo, manifesta-se desapontado com a recomendação da Comissão Europeia de não aplicar multas a Portugal e Espanha por défices excessivos.
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Em comunicado, Jeroen Dijsselbloem considera "ser desapontante que não haja seguimento da conclusão de que Espanha e Portugal não tomaram ações eficazes para consolidar os seus orçamentos".
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A Comissão Europeia decidiu, esta quarta-feira, não avançar com multas sobre Portugal nem Espanha, reconhecendo "o esforço e sacrifício feito pelos povos" para melhorar as contas públicas.
Bruxelas reconhece que ambos os países fizeram esforços no sentido da consolidação das contas públicas, e que vivem situações situações económicas e sociais difíceis. Por isso, os comissários decidiram "cancelar a multa", sublinhando que as regras devem ser cumpridas. No caso de Portugal, terá de apresentar, em 2016, um défice de 2,5%.
No entanto, o presidente do Eurogrupo considera que, "apesar de todos os esforços já adotados, Espanha e Portugal estão ainda em perigo".