Álvaro Beleza rejeita negociações com Direita, Ana Gomes e Adalberto Campos Fernandes admitem “compromissos”. Partido não fará oposição “sectária”, garante Assis.
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A derrota nas legislativas tem uma consequência óbvia para os socialistas: o PS recusa um bloco central e vai liderar a Oposição, até para evitar entregar essa função ao Chega. Contudo, já é menos claro, no seio do partido, se o primeiro Orçamento do Estado (OE) da Aliança Democrática (AD), a apresentar em outubro, deve ou não ser viabilizado, e se deve ou não haver negociações. Em caso de chumbo, poderá haver novas eleições.
De entre os socialistas com quem o JN falou, Álvaro Beleza é o mais taxativo: “Não deverá haver qualquer negociação”, frisa. Ana Gomes e Adalberto Campos Fernandes preferem esperar para ver, Francisco Assis e Alexandra Leitão dizem que é “prematuro” decidir.