Luís Braga, professor de Viana do Castelo, que se encontrava há cinco dias de greve de fome, foi hospitalizado esta madrugada de domingo.
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De acordo com informação do grupo de apoio, o docente deu entrada no hospital às 1.10 horas da madrugada deste domingo, após ser atendido pelo INEM no local onde realizava o protesto.
"Sofreu uma nova situação de hipoglicemia que suscitou a intervenção dos serviços de urgência, por acordo da equipa que vem apoiando o nosso colega. Essa situação constitui perigo para a saúde, em especial no seu estado já debilitado, até porque, além dos valores verificados, incluía sintomas como tonturas e tremores", informou o grupo de apoio a Luís Braga, na página de Facebook "Resistir pela Educação".
"A decisão de chamar o INEM foi tomada com base nos critérios definidos pelos membros do grupo de apoio desde o início da greve de fome". E que "previam nunca ultrapassar situações de potencial risco de danos irreversíveis para a saúde", esclarece o grupo que apoia Luís Braga no protesto.
De acordo com fonte do mesmo grupo, o docente "está a recuperar bem". Luís Braga, de 51 anos, professor de História e subdiretor do Agrupamento de Escolas da Abelheira, em Viana do Castelo, iniciou às 00.01 horas de terça-feira uma greve de fome em protesto contra o atual estado da Escola Pública em Portugal e a apelar ao presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que vete o diploma dos concursos.
"No fundo, isto é um processo de espera, ver o que acontece, quais são as reações, como é que as pessoas encaram isto. Esperar que haja uma reação política àquilo que se está a fazer", declarou no primeiro dia de greve.